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  • Redação

Martinho da Vila lança lyric vídeo do sucesso "Canta, Canta Minha Gente"


(Foto: Brenno Medeiros / Divulgação)


Engrossando as ações em comemoração à inesquecível homenagem no Grammy Latino 2021, além do lançamento da nova música “Semba Africano”, com participação da filha caçula Alegria e que fará parte de seu próximo álbum de inéditas, Martinho da Vila apresenta, nesta sexta-feira (26), o lyric vídeo da música “Canta, Canta Minha Gente”.


Aos 83 anos, o cantor, músico, poeta, escritor e agitador cultural volta à baila com uma série de eventos envolvendo seu nome. No dia 17 de novembro, foi homenageado pela sua “Excelência Musical” no Grammy Latino, realizado em Las Vegas, em cuja cerimônia marcou presença. No dia seguinte, 18, concorreu na categoria Melhor Álbum de Samba e Pagode por “Rio: só vendo a vista” na premiação e lançou “SEMBA AFRICANO”, um medley de “MUADIAKIME / SEMBA DOS ANCESTRAIS” gravado em duo com sua filha caçula Alegria, a mais nova artista da família. Este é o quarto single de seu novo álbum, “Mistura Homogênea”, que será lançado em fevereiro, um mês que promete, já que no carnaval 2022 a Unidos de Vila Isabel terá justamente seu maior baluarte como enredo. No embalo das comemorações, acaba de ser liberado o “lyric video” do clássico “Canta, Canta Minha Gente”, celebrando a homenagem no Grammy, sendo ele um dos artistas com maior número de títulos em seu catálogo.


Como se sabe, em paralelo à sua carreira de sucesso, Martinho foi lançando suas crias no meio artístico, como Mart’nália, ainda nos anos 80, Maíra Freitas, nos anos 2010, afora os outros filhos, todos de alguma forma ligados à música. Desta vez, é efetivamente a primeira vez que Alegria participa de uma gravação e de um clipe com o pai – diga-se de passagem, um clipe belíssimo, dirigido por Henrique Alqualo e Vanessa Anesi, gravado no Museu de Arqueologia de Itaipu, em Niterói (RJ). O “SEMBA AFRICANO” é de fato uma homenagem às raízes africanas do cantor e compositor, na batida do “semba”, um ritmo angolano. Os primeiros versos da gravação trazem os dois cantando em quimbundo, uma das línguas mais faladas no noroeste do país. Na verdade, essa língua emprestou diversas palavras ao português falado no Brasil como “moleque”, “cafuné”, “quilombo”, “marimbondo”, “cochilar”, entre muitas outras.


Ambas as canções do medley ele já havia gravado anteriormente, a primeira, “MUADIAKIME”, de Bonga e Landa, no LP “Presente” (77) e a segunda, “SEMBA DOS ANCESTRAIS”, dele em parceria com Rosinha de Valença, em “Criações e recriações” (85), em que remete ao ritmo/dança que anos depois ganharia no Brasil sua forma definitiva, o samba. Tudo isso só sublinha o fato de que sua ligação com Angola, especialmente Luanda, vir de muito longe. Em 2017, recebeu o título honorário de “Embaixador Cultural de Angola e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa” pela Boa Vontade da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa), por divulgar a lusofonia e incentivar as relações linguísticas do nosso idioma.


Ouça a playlist aqui.

Assista abaixo:



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