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Martinho da Vila lança o álbum "Bandeira da Fé", em que comemora seus 80 anos, e revisita

  • Redação
  • 26 de out. de 2018
  • 1 min de leitura

(Foto: Divulgação)


Em seu 48º álbum, o incansável Martinho da Vila nos brinda com juventude e leveza nas levadas e interpretações de suas canções, mescladas à sabedoria adquirida em oito décadas muito bem vividas entre o interior do estado (Duas Barras, sua cidade natal, e onde hoje tem um sítio), a Vila Isabel (o bairro e a escola que estão em seu sangue e no próprio nome) e a Barra da Tijuca (onde reside há mais de uma década). São três visões que se irmanam. A contemplativa do interiorano, a engajada do sambista negro que veio da pobreza e ganhou o país (e até o mundo) e a despretensiosa dos cariocas que adotaram a parte praieira da zona oeste. Em “Bandeira da Fé” (Sony Music), Martinho se desdobra em personagens que exaltam a mulher, o samba, o carnaval e a negritude, se preocupam com o país e outros que desistem e vão se exilar em algum recanto da própria cidade ou até mesmo em Portugal. Especialista em cunhar discos temáticos, sua ideia principal neste álbum foi reciclar temas presentes em sua vasta obra para comemorar seus 80 anos. Ele diz que este será seu último CD oficial, que aliás tem, mais uma vez, uma capa belíssima de Elifas Andreato. Mas é difícil de acreditar, pois ele sempre foi uma máquina de fazer bons discos.

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