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Fabrício Carpinejar entrevista Rafael Ilha, ex-Polegar


(Foto: Beatriz Vecchi/ Divulgação)

Na terça-feira, 30 de agosto, o programa “A Máquina” recebe o agora produtor e apresentador Rafael Ilha. Polêmico por não medir as palavras, o ex-Polegar fala sobre dependência química, banda e vida profissional.


Contados quase 15 anos de dependência química, Rafael desabafa sobre o auge que as drogas o levaram: “Eu morei 6 meses debaixo de um viaduto, num papelão, por opção minha porque eu dava muito trabalho em casa com o meu uso abusivo”, relembra. “Você perde tudo, você perde sua essência, seu caráter, sua educação”, comenta o apresentador.


O vício havia começado um pouco antes da carreira no grupo Polegar, que também foi um imprevisto: “Estava meio encaminhado para o futebol. Eu joguei no Vitória, no São Paulo, me davam bolsas para eu estudar e ir jogar bola. Apareceu o negócio do Polegar e acabou mudando“, contou Ilha.


Ele ainda fala sobre os momentos na banda: “Os únicos que cantavam mesmo, que tinham uma condição musical, era eu o Alex. O resto não tinha”. Sobre a celebração de 25 anos da banda, inclusive com a proposta de um DVD, ele justifica o que impediu a produção do projeto: “Você está lá fazendo um programa de televisão ou se não fazendo um show ao vivo e resto tá assim”, disse Rafael, imitando a pose de “selfie”, referindo-se as atitudes dos colegas nos palcos.


Hoje, longe da dependência, ele desabafa sobre os colegas que não assumem o vício: “Eu sei que tem um apresentador de televisão, que apresenta esporte e de seis em seis meses o cara desaparece porque ele vai pra clínica, porque ele recai na cocaína”, alega Ilha sobre a discrição que os artistas carregam atualmente, diferente de sua atitude aos 15 anos. “Eu não ligo de falar sobre dependência química, sou mais que vencedor. Ressuscitei”, conclui.

O programa vai ao ar na próxima terça-feira, 30 de agosto, às 23h30.

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