(Foto: Divulgação)
Com os atores Oscar Magrini, Leona Cavalli, o ator ventríloquo Yakko Sideratos, direção de Eduardo Figueiredo e dramaturgia de Miguel Paiva.
A comédia teatral, que sai das tradicionais tirinhas do Jornal O Globo e Jornal do Brasil e que já foi publicada até na Itália, vai pela primeira vez para o teatro e é inspirada no livro “Cama de gato, Histórias de Cama do Gatão de Meia Idade”, de autoria de Miguel Paiva. Lançado pela Editora Globo, retrata de maneira precisa e bem-humorada o quarentão urbano que sabe rir do seu próprio destino e da sua própria imagem. O livro já teve uma versão de sucesso para os cinemas em 2006, com Alexandre Borges como protagonista, e agora ganha versão para o teatro.
O personagem “Gatão”, criado em 1986 e interpretado, desta vez, pelo ator Oscar Magrini, é um homem na faixa dos 50 anos, solteiro, crítico de sua condição, mas que não quer envelhecer sozinho e sabe que, se não se esforçar para isso, vai acabar assim. Além disso, ele é bastante antenado, mas sua antena está, muitas vezes, direcionada para o satélite errado e ele sofre com isso.
A atriz Leona Cavalli interpreta oito hilariantes personagens femininos, todos completamente diferentes e repletos de humor, que dão bossa aos relacionamentos amorosos vividos ao longo da história pelo “Gatão”. Além disso, um show a parte pode ser conferido às frenéticas e muito rápidas trocas de figurino e composição, essas criadas pelo premiado visagista Anderson Bueno, que duram segundos de uma personagem à outra;
O elenco conta ainda com o ator ventríloquo, Yakko Sideratos, considerado um dos melhores do país no gênero, que manipula o boneco que, na história, é uma espécie de “consciência” do “Gatão”. O boneco promete fomentar ainda mais o humor presente no espetáculo.
“Gatão de Meia Idade, a peça”mostra detalhes, aflições e anseios da vida de um homem na faixa dos 50 anos que não sabe viver sozinho e tenta, de todas as maneiras, conseguir uma companheira. Mas, ingênuo que só, acaba sempre metendo os pés pelas mãos. Como uma boa comédia, a mensagem principal da peça é: divirta-se e dê boas risadas. E, claro, se você for um homem acima dos 50 anos, cuidado, pois você pode se identificar em muitas situações”, comenta Miguel Paiva, autor da peça e conhecido cartunista brasileiro.
O diretor da comédia, Eduardo Figueiredo, faz sua terceira adaptação do universo dos quadrinhos para os palcos. Sua primeira experiência, a peça “Mulheres Alteradas”, foi sucesso de público e crítica, rendeu turnê por todo o país durante quatro anos e grandes nomes no elenco como: Luiza Tomé, Adriane Galisteu e Mel Lisboa. E posteriormente, outro livro da Maitena, “Superadas”, esse com versão para os palcos também de Miguel Paiva.
“Após minha experiência com duas obras femininas, eu e o Miguel nos unimos para abordar o masculino. Assim, o ‘Gatão de meia idade, a peça’é minha terceira adaptação dos quadrinhos para o teatro e acho que essa ideia de migrar do impresso para o palco, tem uma linguagem interessante e um humor incrível, além de um apelo lúdico muito bacana. Vale a pena assistir o ‘Gatão’, garantimos boas risadas”, comentou o diretor.