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Espetáculo "A noite de 16 de Janeiro" traz parte da platéia como júri do caso

  • Redação
  • 11 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

(Foto: Divulgação)


Além de o título remeter à data de seu aniversário, A Noite de 16 de Janeiro marcou a volta de Jô Soares aos palcos como ator, cujo último espetáculo foi em 2007, com adaptação de poemas de Fernando Pessoa em Remix em Pessoa. “Estava pesquisando textos, procurando algum que me levasse de volta aos palcos como ator, quando esse me chamou atenção justamente pelo título. Decidi ler e adorei. Ayn Rand é genial e sou fascinado por histórias de tribunal. Também me chamou atenção o fato da plateia participar como júri. Então, achei o que queria,” comenta Jô que assina a tradução e direção do espetáculo. A partir do dia 06 de Julho, o ator Paulo Marcos substitui o ator Jô Soares, conforme orientação médica, no personagem Juiz.


Apresentada pelo Circuito Cultural Bradesco Seguros, A Noite de 16 de Janeiro, da filósofa russo-americana Ayn Rand, é uma peça que se passa em 1934 e encena o julgamento de um homicídio. O Tribunal do Júri é apresentado ao caso de Andrea Karen, ex-secretária e amante do empresário Bjorn Faulkner, acusada de seu assassinato. A peça não retrata, de forma direta ou sequencial, os eventos que levaram à morte do empresário. Ao invés disso, os jurados e a plateia devem confiar nos testemunhos das personagens para decidir se Andrea Karen é culpada ou inocente. O final do espetáculo dependerá deste veredicto. Há duas possibilidades de final: Andrea Karen é considerada culpada ou absolvida, conforme decisão do Conselho de Sentença formado por 12 pessoas selecionadas da plateia no início do espetáculo.


Essa é a segunda montagem do texto no Brasil. Jô chegou a assistir a primeira, em 1949, com Paulo Autran e Nydia Licia no início do TBC. Junto com Matinas Suzuki Jr, com quem também escreveu as memórias de “O Livro de Jô – uma autobiografia desautorizada”, Jô Soares traduziu o texto desta encenação, como costuma fazer com todos os textos estrangeiros que dirige, pois afirma que sua direção já começa ali, na adaptação da peça.


Em sua quarta parceria com Jô, o produtor Rodrigo Velloni conta: “quase todo o elenco dessa montagem já trabalhou com a gente nas três produções anteriores, dirigidas pelo Jô, e foram escolhidos pelo próprio que me ligou ano passado dizendo que havia encontrado essa peça, estava gostando muito da autora e que gostaria de traduzir, adaptar, dirigir e atuar. Então, fui atrás dos direitos,” afirma Velloni que também produziu Atreva-se, Histeria e Tróilo e Créssida.


Serviço:

​Local: Teatro Tuca

Endereço: Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes

Temporada: 05 de Maio à 02 de Setembro

Horários: Sexta às 21h30 | Sábados às 21h | Domingo às 19h

Ingressos: R$ 120,00 (com opção de meia entrada)

Vendas: Bilheteria | Online

Horário de funcionamento da bilheteria: de terça a domingo a partir das 14h.

Informações: (11) 3670.8455

Duração: 100 minutos

Classificação: 14 anos

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