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Bianca

Vida Útil conta com maestria sobre a febre da tecnologia no mundo atual


(Foto: Divulgação)

Em temporada passada realizada no teatro UMC e atualmente em cartaz no Teatro Augusta o grande elenco de “Vida Útil” que é estrelado por Adriana Alves, Alexandre Menezes, Bruno Lopes, Eduardo Pelizzari, Julia Foti e Schlemm os atores contam com maestria sobre a febre que atinge a todos seja ela pela internet, selfie, video game, celular, redes sociais ou viciados em qualquer outro ser da tecnologia. Como é que vivemos ? Como nos comportamos quando estamos em estado de abstinência da tecnologia ?! Tudo isso e muito mais você encontra as sextas, sábados e domingos no Teatro Augusta.


“Adorei estar no teatro UMC, mas estar no teatro agusta que é no coração de São Paulo, tem muito à ver com o nosso espetáculo, já no UMC é mais familiar não que não tem a ver com tecnologia, mais acho que a Augusta é um marco de São Paulo, é o coração de São Paulo mesmo.” diz Adriana.

Julia nos revela que o teatro UMC teve como um apredizado, pois quando estão fazendo uma montagem não sabem muito bem a reação do público, quando há o ensaio aberto vai muitos familiares ou amigos, então, automaticamente vão rir de você ou de algumas coisas, que talvez um público anônimo não tenha essa “pena”, o UMC foi um ótimo experimento para a gente para conhecer cenário, figurino, equipe, se entrosar e ver como chega nas pessoas as coisas !

Personagens que poderiam sair da vida real, cada um com seu drama. Situações cotidianas. Em comum, a internet e sua várias funções e interpretações. É esse o tema principal de "Vida Útil", comédia idealizada e dirigida pelo dramaturgo Pablo Diego que fala do universo online e suas consequências.


Personagens que poderiam sair da vida real, cada um com seu drama. Situações cotidianas. Em comum, a internet e sua várias funções e interpretações. É esse o tema principal de "Vida Útil", comédia idealizada e dirigida pelo dramaturgo Pablo Diego que fala do universo online e suas consequências.


“Quando começei a escrever o espetáculo eu começei a ver as coisas ruins, pois as boas já conhecemos que é se aproximar de quem está distante, diminuir fila de banco, facilitar a sua vida em casa, mais depois comecei a notar o que estava por trás disso! Já quando começei a dirigir este espetáculo o único amigo que eu chamei foi o Bruno, falei que eu queria trabalhar com ele e com pessoas que nunca trabalhei na vida, mais que eu tinha uma única exigência, eu queria um elenco extremamente lindo! O porque dessa beleza absurda que ronda na internet ! E além de escrever este espetáculo poder também dirigir está sendo uma delícia, cansativo porém uma delícia !”, diz Pablo.

(Foto: Walquiria/ Foco das Notícias)

Bruno que é produtor e também ator nos revelou que quando foi convidado á participar e leu o texto se identificou imediatamente com a cena e não foi só com uma, e sim com várias, por mais que você não tenha vivido aquilo você conhece alguém que já viveu ou está vivendo ! É uma comédia que fala do uso abusivo da tecnologia, apesar de ser uma comédia tem muitas pessoas que saem chorando por tocar realmente na “ferida” e conseguirem se enxergar em alguma ou algumas situações, por causa disso eles começaram a receber escolas para este tipo de conscientização, trazer o público para se desligar do mundo lá de fora, sair tocado e ainda se conscientizar é muito bom!


“Estava esperando para fazer um tipo de teatro contemporâneo, e quando Pablo me mandou o texto disse, é esse ! E esse texto é pra todos os tipos de público, desde adolescentes à terceira idade, além de ser divertida e sensorial a peça, ela é muito informativa !”, diz Eduardo.

O espetáculo é composto por esquetes, que se completam entre si. Não apenas com a dança, mas outras formas de arte completam e conversam entre si. Claro que dentro de um espetáculo tão inovador não poderia faltar inovação e muita interação com o público!

“Para colocarmos os complementos na peça pensamos da seguinte forma, quando abrimos a internet, enquanto carrega a caixa de e-mail vamos abrindo outras telas, e mais outras, e outras, então é isso que queremos abrimos a janela que é as cenas, e mais a qualidade de cada ator, o que cada um faz além de ser grandes atores, que pode vir a somar ?! Então, temos música, dança, canto e realemente queremos mostrar o quanto a internet pode ser tudo e te deixar as vezes meio perdido!”, diz Bruno.

Pablo nos revelou que publicidade invasiva, necessidade de aceitação, pedofilia e solidão são alguns dos temas abordados. E ainda comple mentou “Eu queria fazer algo luminoso e brilhante, como a luz do celular no escuro do quarto. Uma peça que não te deixa dormir".


Sobre os projetos para o espetáculo Bruno nos revela que eles estão tendo propostas de viagens, tem também alguns outros teatros que foram assistir e estão sondando para continuarem em cartaz na capital Paulista, mais nada ainda é concreto!

Sobre os vícios o ator Eduardo disse que tocou sim na sua ferida, na percepção de se dar conta, que a primeira coisa que ele faz do dia é pegar no celular, e a última coisa que eu faço no meu dia é colocar o meu celular no lado.

(Foto: Walquiria/ Foco das Notícias)

Sobre os vícios o ator Eduardo disse que tocou sim na sua ferida, na percepção de se dar conta, que a primeira coisa que ele faz do dia é pegar no celular, e a última coisa que eu faço no meu dia é colocar o meu celular no lado.


“Acho que caímos no piloto automático, e acabamos gastando mais tempo do que gostaríamos, então, é um exercício muito grande para se políciar o tempo todo, porque é realmente muito sedutor, temos acesso a tudo e a todos o tempo todo, você vê o que as pessoas estão fazendo o tempo todo, e vira quase uma competição de quem é mais feliz, e de quem faz mais coisas, se a gente não cuida, acaba até que perderdo um pouco da sua privacidade porque é uma coisa muito imediatista! Era muito viciada em selfies, mais hoje em dia tiro mais fotos de paisagens, não tenho mais isso de auto-aceitação da própria imagem”, disse Louise.


Fica o convite do diretor Pablo para vocês irem assistir o espetáculo. "Que é um tipo de peça que eles não querem que você se divirta, eles querem que você pare para pensar, na escola quando você está com o seu celular, na sua família quando você está com o seu celular, e o que esse bombardeio midiático está trazendo para nós hoje em dia, é uma peça que todo mundo tem que ver, diria isso, vem que além de se divertir, você vai para uma roda de amigos falar sobre isso !”, diz o diretor.

Serviço:

Teatro Augusta

Endereço: Rua: Agusta, 943, Cerqueira César, São Paulo - SP. Informações: (11) 3151.4141

Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)

Temporada: DE 15 DE JANEIRO A 28 DE FEVEREIRO

Horários: sextas 21h30, sábados 21hrs e domingos, 19hrs

Duração: 80 minutos Classificação: 12 anos Lotação: 304 Lugares

Ingressos: www.compreingressos.com | Bilheteria do Teatro

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