Em entrevista ao nosso site Sérgio Dalcin o ator e cantor paranaense que iniciou a sua carreira aos 10 anos, fez musicais como: Hair, Milton Nascimento Nada Será como Antes e Beatles num Céu de Diamantes, ganhador do troféu tropeiro de melhor ator coadjuvante recebido pelo filme Somos Tão Jovens e na tv, foi destaque na novela Gaby Estrella, nos revelou tudo sobre sua carreira, como foi a experiência de gravar com Chitãozinho e Xororó, mandou recado para as fãs e muito mais ...
(Foto: Divulgação)
Foco das Notícias: Você iniciou sua carreira aos 10 anos, como você se imaginava nessa idade, imaginava fazer tudo isso que faz hoje e emocionando tanta gente ?
Sérgio Dalcin: Difícil dizer né, eu era muito novo. Não tinha noção do que me esperava, mas tinha total convicção de que cantar e emocionar as pessoas com minha música, já era meu maior desejo !
FN: Você tão jovem já deu muitos passos importantes na sua carreira, quais faltam ainda pra você ? E quais dos que você mais se orgulha ?
SD: Graças a Deus, sempre tive trabalhos muito especiais, me orgulho de todos eles. Ainda galgo alcançar o público com meu trabalho solo que está por vir, levando a minha música pro mundo.
FN: Você já esteve fazendo vários musicais, mas como é fazer em especial um musical onde marca a história de tanta gente que viveu ou vive no sertão brasileiro e também como está sendo viver Carlinhos Jardim ?
SD: É um privilégio pra mim. Eu como a maioria do povo brasileiro, tenho uma criação no interior do país, nasci e cresci na roça, onde trabalhei até os meus 20 anos. Carlinhos me foi entregue como um grande presente, pra que eu ajudasse a contar essa linda história tão nossa, tão caipira e tão próxima de tudo aquilo que sou. Sou muito grato.
FN: Você pode adiantar alguma coisa pra gente que virá na sua carreira ou na carreira do musical em 2016 ?
SD: Sobre o musical, pra minha alegria e acredito que pra de todo o público, rastrearemos em Janeiro pra uma curta temporada, devido o grande sucesso. Quanto a carreira solo, já estou ensaiando e escolhendo com carinho, o repertório pra dar início à minha primeira turnê pelo país.. Estou bastante empolgado e aguardo todos vocês pra gente cantar junto combinado?
(Foto: Divulgação)
FN: Você tem um single com uma dupla símbolo do sertanejo no Brasil, como foi gravar essa música com eles ? E porque eles foram os escolhidos e não outras duplas que também são um símbolo para o sertanejo ?
SD: Foi sem dúvida, uma das melhores sensações que já tive. É um orgulho e honra sem tamanho, ter Chitãozinho e Xororó, uma dupla que ouço desde criança como referência, colocando voz no single CAIPIRA, e dando ainda total credibilidade e apoio no meu trabalho. Foram eles os escolhidos porque tinha que ser eles. Não há explicação quando sentimos no coração aquilo que temos que fazer. Existem grandes nomes na nossa música sertaneja, mas meu respeito e admiração por CH&X, sempre foi grande. Foi feito o convite através do meu produtor musical e amigo Max Pierre, e gentilmente aceitaram. A minha gratidão pela dupla será eterna.
FN: Com quem você pretende ou sonha em gravar alguma música ?
SD: Kenny Chesney.
FN: Hoje em dia temos muitas crianças que cantam, que tocam viola, violão, enfim ... que tem algum tipo de relação com o sertanejo ! Na sua época qual era a sua relação com o gênero musical ? Como funcionavam as coisas, com as mesmas facilidades que são hoje ? Você desde pequeno tinha algum instrumento ?
SD: Quando comecei a cantar, por volta dos 10 anos, foi sob influencia das moda de viola de Tião Carreiro e Pardinho, que ouvia meu tio tocar e cantar, meus pais me apresentando as canções mais românticas de Milionário e José Rico. Fui tomando amor pela coisa e segui ouvindo Zezé di Camargo e Luciano, Chitãozinho e Xororó, Chrystian e Ralf. Comecei a fazer aulas de canto, tive umas poucas aulas de violão, e assim fui seguindo meu sonho. Mas acredito que na minha época era um pouco mais difícil mostrar o trabalho, porque além de ser de uma cidade do interior muito pequena, não havia a internet e as mídias sociais que temos hoje como grandes aliados e indispensáveis na carreira de um artista.
FN: A palavra futuro te assusta ? O que você almeja para o seu futuro ? Quer estar onde ? Fazendo o que ? Pretende ter conquistado o que ?
SD: De forma alguma. A palavra futuro me motiva a correr atrás e realizar o meu sonho. Almejo estar bem mais perto dos meus fãs, levando minha música pro mundo viajando e cantando. As conquistas virão de acordo com o que eu plantar. Quero conquistar a alegria das pessoas através da minha música.
FN: Um artista tem que ficar muito tempo longe da família para fazer a felicidade alheia, seja ela nos palcos cantando ou atuando, ou como você fazendo ambos, como você lida com a saudade da família ? Como é pra você estar tanto tempo longe deles ? E o que significa a palavra família pra você ?
SD: Já aprendi a me acostumar com a saudade de casa, família e amigos. Estou longe há 15 anos aprox., então hoje em dia lido bem com isso, e a internet também ajuda (rs) , mas claro que sempre bate aquela falta física e o amor deles né. Família é meu forte, é a maior parte do que sou hoje. Sempre estiveram comigo, nas indecisões e conquistas. Sem eles não teria chegado na metade de onde estou hoje.
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FN: Qual recado você mandaria para as suas fãs e pessoas que tanto admiram o seu trabalho ?!
SD: É uma alegria, saber que vocês de perto ou não, acompanham e torcem tanto pelo meu sucesso e valorizam meu trabalho. Amo o que faço, mas não há gratidão maior do que ver um sorriso, um olhar brilhando ou receber um abraço apertado. Esse é o motivo maior de estar no palco, vocês.
Muito obrigado de coração! Juntos somos mais fortes. Um beijo grande.
Assistam o single Caipira:
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