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Única apresentação de “O Gato Preto no Teatro”

Bianca

(Foto: Divulgação)

No dia 7/08 em São Paulo tivemos a única apresentação (por enquanto), da peça o Gato Preto, conto escrito por; Edgar Allan Poe, ela fez parte da conclusão da Pós-Graduação em Direção Teatral, da Escola Superior de Artes Celia Helena, de Glaucia Cardoso. Esta peça foi estrelada pelo renomado ator Mario Candido, com a direção de Glaucia Cardoso, e na assistência de direção Vitória Lopes. O conto de “O Gato Preto” traz um homem que, movido pelo abuso do álcool e pela ira provocada pelo amor incondicional que um bicho pode dedicar a seu dono, vê seu sentimento se transformar em perversidade, e acaba por enforcar seu gato. Perseguido pelo fantasma do gato, ele adota outro animal, que, com o passar do tempo, além de despertar a mesma aversão em seu dono, revela em sua pelagem a marca da forca. Tivemos a oportunidade de entrevistar o grande ator Mario Candido, o protagonista da peça, e ele nos respondeu algumas perguntas, vamos lá que está super interessante acompanhar:


Bianca Ballotto: Conta pra gente como foi participar desta peça do renomado escritor Edgar Allan Poe? Mario: Foi realmente um prazer, Bianca. Me senti muito honrado quando recebi o convite para interpretar um monólogo de uma pós-graduação, em direção teatral, de uma respeitada escola de teatro.Um monólogo de cerca de meia hora. Este seria meu maior desafio como ator. Não sabia se seria capaz de decorá-lo, decorá-lo bem, buscando organicidade, subtexto, superobjetivo. Teria tempo suficiente para descobrir o personagem, resultando em algo satisfatório? Não tinha idéia. Mas como adoro desafios, amo o ofício do ator e sou estudante vitalício dele, aqui estou eu. Gosto de buscar interpretar personagens densos, com questionamentos emocionais. Os acho interessantes, complexos. Após ler o texto, me senti presenteado. Enfim, Poe é apaixonante e me sinto muito grato pela confiança!


(Foto: Divulgação)

Bianca Ballotto: Como foi e quanto tempo durou a preparação para esta peça ser concretizada no dia de hoje? Mario: No dia 4 de maio recebi o convite e o texto. Após aceitar o convite. Já demos início a preparação. Como todo trabalho, além de consultar com quem pode me auxiliar no meu trabalho como ator (livros, filmes, conversas), busco conhecer o máximo que posso de informações, referências, sobre o que trata a história do trabalho em si. Através de livros, vídeos, filmes, músicas, observação. Durante os ensaios, vi que a Glaucia, na direção, tem uma busca de trabalho muito parecido com a minha, como ator. Isso me agradou muito e me deixou mais à vontade com ela. Gostei muito dos exercícios teatrais, me ajudaram nos antecedentes. Gostei muito dela ter pedido a ajuda da Vitória para minha preparação, para me auxiliar a descobrir o personagem. Gostei muito do figurino e da caracterização sugeridos por ela, que eu mesmo fiz.


Bianca Ballotto: Conta pra gente quais são os projetos da peça daqui pra frente, para onde querem levar este espetáculo ? Mario: Pretendemos buscar realizar a peça em locais culturais, buscar apresentar o Poe por aí, aos seus fãs e possíveis novos fãs. Algo que pensamos em fazer e que tem a possibilidade de concretizar-se, é , contratados por uma editora de livros, apresentar o “O Gato Preto No Teatro”, em livrarias, como um “pocket show”. Já que a peça é um monologo, em forma de depoimento, sem grande movimentação, com poucos objetos de cena e com duração de cerca de trinta minutos. Creio que o clima intimista, irá enriquecer a peça.


Bianca Ballotto: Nos diga também sobre os seus projetos para sua carreira ? Novelas, sereados, peças, clipes ? Enfim, agora quais são os seus projetos? Mario: Ando num bom momento. Interpretando personagens para diversificados trabalhos. Como interpretar um candidato à vaga de emprego de Telecom, para treinar o RH do canal ESPN, teatro corporativo, comercial de TV como corredor (correndo e falando o tempo todo (risos), interpretando um diretor de TV que entrevista a Vivi na novela Chiquititas. Amanhã começo um trabalho de alguns dias, num evento internacional, em que terei que atuar improvisando em inglês. Um desafio e tanto para treinar o inglês, que aprendi em Los Angeles. Mas há algumas semanas atrás, fiz um curso de conversação, para dar uma afiada na fluência.

Daqui duas semanas, vou pro Rio, filmar um curta-metragem, que é ambientado nos anos sessenta, em que irei interpretar o Alberto, empresário de uma atriz famosa. Ontem, soube do roteirista e produtor, Isaac Hunna, do seriado “Infidelidades Reveladas”, que filmamos o piloto (episódio para apresentar para mercado), tem previsão para serem filmados os primeiros episó

dios ainda este ano. Nele interpreto Roque Shurmann, especialista em disfarces, assistente da detetive Evelyn.


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